A DIETA DO FUTURO: ALIMENTAÇÃO VIVA PARA A CURA DA DIABETES
- Nainora Santos
- 19 de jun. de 2024
- 3 min de leitura

A diabetes é uma condição crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. A alimentação desempenha um papel crucial no controle e potencial reversão desta doença. A dieta do futuro, baseada na alimentação viva, promete revolucionar o tratamento da diabetes. A terapia ortomolecular, que busca o equilíbrio bioquímico do corpo através de nutrientes naturais, apoia fortemente essa abordagem inovadora.
Alimentação viva ou alimentação crua
Na alimentação para diabeticos, a alimentação viva, também conhecida como alimentação crua ou raw food, envolve o consumo de alimentos em seu estado natural, sem cozimento, preservando assim suas enzimas, vitaminas e minerais. Este tipo de dieta é rica em frutas, vegetais, sementes, nozes e grãos germinados, proporcionando uma alta densidade nutricional e benefícios terapêuticos significativos para pessoas com diabetes.
Benefícios da Alimentação Viva para Diabéticos:
Controle dos Níveis de Açúcar no Sangue:
Alimentos vivos têm baixo índice glicêmico, o que ajuda a estabilizar os níveis de açúcar no sangue. A fibra presente em frutas e vegetais retarda a absorção de glicose, evitando picos glicêmicos.
Desintoxicação do Organismo:
Alimentos crus promovem a desintoxicação natural do corpo. A eliminação de toxinas melhora a função hepática e pancreática, órgãos essenciais na regulação da glicose.
Redução da Inflamação:
A dieta rica em antioxidantes e fitonutrientes presentes nos alimentos crus ajuda a reduzir a inflamação, um fator comum em pessoas com diabetes tipo 2.
Melhoria da Sensibilidade à Insulina:
Estudos indicam que uma alimentação viva pode aumentar a sensibilidade à insulina, facilitando a utilização da glicose pelas células e diminuindo a resistência à insulina.
Perda de Peso Saudável:
A alimentação viva é naturalmente baixa em calorias e rica em nutrientes, promovendo uma perda de peso saudável. O excesso de peso é um fator de risco significativo para o desenvolvimento e agravamento da diabetes.
Integração com a Terapia Ortomolecular
A terapia ortomolecular complementa a alimentação viva através da suplementação de nutrientes específicos que podem estar deficientes no organismo de diabéticos. Suplementos de vitamina D, magnésio, cromo e ácidos graxos ômega-3 são frequentemente recomendados para melhorar o controle glicêmico e a saúde geral.
Exemplo de Plano Alimentar:
Café da Manhã:
Smoothie verde com espinafre, couve, maçã, gengibre e linhaça.
Almoço:
Salada crua com mix de folhas verdes, abacate, tomate, cenoura ralada e sementes de abóbora, temperada com azeite e limão.
Lanche da Tarde:
Mix de frutas frescas com nozes e amêndoas.
Jantar:
Sopa fria de pepino com hortelã e alho, acompanhada de crackers de sementes germinadas.
*Consulte um profissional da saúde para orientação.
Conclusão
A alimentação para diabeticos, a dieta do futuro, baseada na alimentação viva, oferece uma abordagem natural e eficaz para a cura da diabetes. Ao integrar essa dieta com a terapia ortomolecular, é possível restaurar o equilíbrio bioquímico do corpo, controlar os níveis de açúcar no sangue e melhorar a qualidade de vida dos diabéticos. A adoção desta dieta exige uma mudança significativa nos hábitos alimentares, mas os benefícios para a saúde são inegáveis.
Referências Bibliográficas
Tavares, A. P., & Silva, M. A. (2019). Alimentação Viva e Diabetes: Impactos na Saúde e Controle Glicêmico. Revista Brasileira de Nutrição Clínica, 35(3), 211-220.
Lopes, F. R., & Santos, E. M. (2018). Terapia Ortomolecular e Alimentação Viva no Tratamento da Diabetes. Journal of Integrative Medicine, 14(2), 97-105.
Ferreira, R. J. (2020). Alimentação Viva: Benefícios e Aplicações na Saúde. Editora Saúde e Vida.
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